O USO
PEDAGÓGICO DOS MAPAS CONCEITUAIS
NO
CONTEXTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS
Juliana
Souza Nunes*
RESUMO
O
presente artigo destaca alguns aspectos da investigação realizada
no âmbito do Euromime (Mestrado Europeu em Engenharia de Mídias
para a Educação) sobre o uso pedagógico dos mapas conceituais.
Essa pesquisa teve por objetivo identificar como e para quê os mapas
conceituais estão sendo utilizados especificamente por meio de
Tecnologias da Informação e da Comunicação. Através de um
questionário aplicado em docentes de todos os níveis de ensino e
áreas do conhecimento no Brasil, identificamos as funções
didático-pedagógicas e o papel atribuídos aos mapas conceituais no
processo de ensino e aprendizagem.
Palavras-chave:
Tecnologias da Informação e da
Comunicação, tecnologia educativa, aprendizagem significativa,
mapas conceituais.
ABSTRACT
This
paper presents some aspects of the research conducted within the
framework of Euromime (European Master in Media Engineering for
Education) about the pedagogical use of conceptual maps. The
objective of this research was to identify how and what for
conceptual maps are been used specifically through Information and
Communication Technologies. Through a survey with teachers from all
levels of education and knowledge areas in Brazil it has been
possible to identify the educational functions and the role assigned
to conceptual maps in the teaching/learning process.
Keywords:
Information
and Communication Technology, technologies applied to education,
significant learning, conceptual mapping.
INTRODUÇÃO
O estudo
realizado abordou a utilização que os docentes brasileiros estão
fazendo de ferramentas de Tecnologias da Informação e da
Comunicação (TIC) em sua prática pedagógica. Embora os mapas
conceituais tenham sido criados na década de 70, seu uso ganhou
força nos anos 90 quando surgiram as ferramentas informatizadas que
possibilitam sua construção e seu compartilhamento.
A
utilização dos mapas conceituais ainda é pouco explorada e muitas
vezes equivocada. Ao usá-los, é inevitável uma mudança na forma
de ensinar e aprender exigindo do aluno um esforço para trilhar
caminhos diferentes na construção do seu conhecimento uma vez que
muda bastante a forma com que se expressa. Esse artigo, através do
estudo realizado, retoma a discussão sobre a utilização dos mapas
conceituais, considerando o seu potencial como ferramenta no âmbito
das TIC aplicadas à Educação. Referindo-nos não apenas a inovação
pedagógica através dos recursos tecnológicos, mas também ao
potencial que estas ferramentas têm para a aprendizagem colaborativa
e para o desenvolvimento de competências.
OS MAPAS CONCEITUAIS NO CONTEXTO EDUCATIVO ATUAL
Diante do
contexto da sociedade em que vivemos, a chamada Sociedade da
Informação e do Conhecimento, podemos deduzir a necessidade de um
novo paradigma educativo que atenda as suas demandas. Embora os mapas
conceituais tenham surgido há mais de 30 anos, seu uso pedagógico
nos parece bastante pertinente atualmente e será cada vez mais
adequado a este novo contexto.
Foi
buscando uma forma mais fidedigna para avaliar o processo de
aprendizagem que o cientista norte-americano Joseph Novak [1]
desenvolveu os mapas conceituais. Ao criá-los, Novak baseou-se na
teoria da aprendizagem significativa de David Ausubel,
especificamente na premissa de que esta “ocorre quando a tarefa de
aprendizagem implica relacionar, de forma não arbitrária e
substantiva (não literal), uma nova informação a outras com as
quais o aluno já esteja familiarizado, e quando o aluno adota uma
estratégia correspondente, para assim proceder” (AUSUBEL, NOVAK e
HANESIAN, 1983).
González
(2008) nos afirma que o modelo emergente construtivista tem se
mostrado muito mais adequado para liberar o potencial criativo dos
alunos, facilitando a aprendizagem significativa, isto é, uma
aprendizagem oposta à memorística por recepção mecânica, que é
predominante ainda nos dias de hoje. Essa aprendizagem capacita os
alunos para construírem o seu futuro de forma criativa e
construtiva, sendo mais pró-ativos que reativos. No que se refere ao
papel dos mapas conceituais nesse âmbito, o autor complementa que o
marco teórico desenvolvido por Ausubel e por Novak constitui um
sólido apoio para o tratamento dos distintos problemas específicos
de uma autêntica reforma da Educação. E é no seio desse marco que
surgiram as poderosas ferramentas instrucionais como o mapa
conceitual (GONZÁLEZ, 2008).
E
ENTÃO, O QUE É UM MAPA CONCEITUAL?
Quando
nos vem em mente a palavra “mapa” logo associamos a uma
representação de uma superfície ou área geográfica, um caminho
que pretendemos percorrer ou um roteiro que nos leva a algum lugar.
Assim como um mapa geográfico pode representar um espaço físico
através das relações entre lugares, o mapa de conceitos seria um
roteiro de aprendizagem que representa o conhecimento através das
relações estabelecidas entre ideias ou conceitos. Ao construir um
mapa, o aluno pode traçar o seu próprio roteiro de acordo com as
ideias que ele tem sobre um tema, a fim de esclarecê-lo e chegar a
dominá-lo de acordo com as suas necessidades.
Em outras
palavras, o mapa conceitual é uma ferramenta que ajuda alunos e
professores perceber os significados da aprendizagem. Novak os define
como ferramentas educativas que externalizam o conhecimento e
melhoram o pensamento, tendo como objetivo representar relações
significativas entre conceitos na forma de proposições. Ausubel et
al (1983) definem conceito como
objetos, eventos, situações ou propriedades que possuem atributos
de critérios em comum e que designam mediante algum signo ou
símbolo, tipicamente uma palavra com um significado genérico. Dois
ou mais conceitos unidos por uma palavra de ligação forma a
proposição. Entende-se por
proposição uma ideia composta expressa verbalmente numa sentença,
contendo tanto um sentido denotativo quanto um sentido conotativo, as
funções sintáticas e as relações entre palavras (AUSUBEL et
al, 1983).
Desta
forma, as diversas proposições compõem os significados dos
conceitos que são aprendidos, o que foi constatado por Novak durante
o estudo que realizou e que o levou a criar esta ferramenta.
Percebeu-se que os significados a cerca de um conceito construído
são um conjunto de conceitos relacionados em crescente ligação
proposicional entre o conceito central e os conceitos relacionados a
ele. E, então, podemos dizer que um mapa conceitual é um recurso
esquemático para representar um conjunto de significados conceituais
incluídos numa estrutura de proposições (NOVAK e GOWIN, 1999). Por
isso, esta construção é feita geralmente a partir de uma pergunta
de partida. No exemplo ilustrado abaixo foi construído um mapa
conceitual que respondesse “O que são mapas conceituais?” e
procura sintetizar os conceitos que foram apresentados anteriormente:
POR
QUE MAPAS CONCEITUAIS?
Muitas
são as possibilidades de ser trabalhar pedagogicamente com os mapas
conceituais. Para conhecermos como estão sendo usados propomos no
instrumento da pesquisa de campo dez possibilidades de uso que foram
baseadas, fundamentalmente, na teoria de Ausubel e de Novak. Os
docentes consideraram as funções que utilizam, analisando se
atingem os objetivos pretendidos e se obtêm êxito em aplicá-las no
processo de ensino e aprendizagem. Apresentamos então as funções
didático-pedagógicas que foram abordadas no estudo, são elas:
1. Apoio
instrucional: neste caso os mapas
podem ser usados pontualmente para dar uma instrução sobre uma
atividade a ser executada ou para dar orientações sequenciais sobre
um determinado tema.
2.
Organizadores prévios:
este conceito está presente na teoria da aprendizagem significativa
de Ausubel (Ausubel et al,
1983) quando nos diz que o mais importante no ato de ensinar é
descobrir o que o aluno já sabe. Segundo Faria (1995) o objetivo é
usar o mapa para estabelecer uma ponte cognitiva entre as ideias
disponíveis pertinentes dos alunos e o novo material de
aprendizagem. Ou seja, é fundamental orientar o aluno para que ele
faça as conexões das novas informações ensinadas com conceitos
relevantes estabelecidos em sua estrutura cognitiva.
3.
Desenvolvimento dos conteúdos:
estamos de acordo com Faria (1995) quando nos coloca que o
conhecimento não é estático e está sendo continuamente
reconstruído, à medida que ele se envolve em novas experiências e
reflete sobre as mesmas. Quando os mapas conceituais são construídos
no início em que um determinado tema ou conteúdo é apresentado
(quando são utilizados como organizadores prévios) e o mesmo é
revisado, repensado e reelaborado ao longo das aulas, podem revelar
as mudanças ocorridas na estrutura cognitiva do aluno. Essas
possibilidades permitem que o aluno e o professor conheçam o
processo de construção do conhecimento sobre o conteúdo ou tema em
questão, podendo enriquecê-lo, pois de acordo com González (2008)
“aprendemos acrescentando novos conceitos à estrutura existente,
que por esta causa se modifica com o tempo. Enquanto se produz nova
aprendizagem, esta se fortalece uma vez que se incorpora a um sistema
já existente”.
4.
Síntese dos conteúdos trabalhados:
no final de uma aula ou de um curso, os mapas conceituais podem
representar um resumo esquemático do que foi aprendido, formado pelo
número de ideias-chave de uma aprendizagem específica.
5.
Compartilhar informações:
neste caso em específico, nos referimos a possibilidade de
disponibilizar o conhecimento que foi construído para
compartilhá-lo. Esse modelo de conhecimento pode ser construído
através das outras funções didático-pedagógicas aqui citadas e
disponibilizado na Internet. Alguns softwares
permitem que após a construção do mapa seja possível
transformá-lo em uma página web,
numa imagem ou qualquer outro formato que possa ser enviado por
correio eletrônico ou publicado num diário digital. O Cmap Tools
[2] , por exemplo, oferece um ambiente servidor em que os mapas podem
ser armazenados e consultados de qualquer ponto da rede.
6.
Construção colaborativa em grupos
do mesmo nível de ensino e (7).
Construção colaborativa com outras
instituições de ensino: para ambos
os casos, algumas ferramentas permitem que mapas possam ser
construídos colaborativamente de forma síncrona ou assíncrona. Os
estudantes podem construí-lo presencialmente e também elaborar o
mesmo mapa ao mesmo tempo com outros colegas.
8.
Avaliação:
os métodos tradicionais limitam-se a diagnosticar a recuperação
dos conhecimentos armazenados na memória, sem estar na maior parte
dos casos inter-relacionados nem hierarquizados, por não terem sido
aprendidos significativamente (GONZÁLEZ, 2008). O mapa conceitual é
uma alternativa para uma avaliação coerente com a teoria da
aprendizagem significativa, pois “centrar-se no rendimento do aluno
e na sua intervenção na realização de práticas que conectam sua
aprendizagem com a experiência do mundo real” (González, 2008).
9.
Portfólio:
essa função está relacionada com o uso do mapa para o
desenvolvimento dos conteúdos. Utilizando as possibilidades de
armazenamento de mapas conceituais de algumas ferramentas, alunos e
professores podem acrescentar elementos e conceitos em um mapa e
organizá-lo como portfólio de aprendizagem. De acordo com Sá-Chaves
(2004), esse instrumento traduz um conjunto de trabalhados produzidos
num determinado período de tempo, proporcionando uma visão ampla do
processo de construção da aprendizagem e modificações na
estrutura cognitiva desse aluno considerando os diferentes
componentes do seu desenvolvimento cognitivo, metacognitivo e
afetivo.
10.
Reflexão crítica:
os alunos podem ser estimulados a refletir sobre o seu processo de
pensamento, fazendo registros diários a partir das experiências com
os mapas elaborados. Segundo Novak e Gowin (1999) o pensamento
refletivo é o fazer algo de forma controlada, que implica levar e
trazer conceitos, bem como juntá-los e separá-los de novo. O ato de
fazer e o refazer mapas conceituais pode auxiliar esse processo
sobretudo se o compartirmos com outras pessoas.
Essas
funções não se excluem, a maioria delas pode ser utilizada
conjuntamente ou mesmo em diferentes circunstâncias de acordo com o
contexto pedagógico e a necessidade do momento em que os mapas são
aplicados. O interessante é perceber quão rico é o seu papel no
processo de aprendizagem que seguramente se torna significativo.
A
construção de mapas não exige, obrigatoriamente, recursos
tecnológicos. Porém, diversos programas de computador de edição
de mapa conceitual estão disponíveis na Internet e potencializam o
uso pedagógico dessa ferramenta suportado pelas TIC. Além da
possibilidade de alterar um texto, escrevendo, apagando e formatando
com facilidade, utilizar uma ferramenta tecnológica nos oferece uma
infinidade de aplicações através da Internet. Por exemplo, é
possível construir um mapa conceitual colaborativamente também a
distância; podemos publicá-lo em servidores onde outras pessoas
podem acessá-lo e podemos exportá-lo como página web
ou como uma imagem. Em um mapa conceitual podemos agregar aos
conceitos imagens, vídeos, páginas web,
textos, planilhas, apresentações e, inclusive, outros mapas
conceituais. Utilizando os buscadores de alguns programas, podemos
encontrar outros mapas de acordo com o nosso interesse e podemos
compartilhar o nosso. Um recurso interessante é o de gravação: um
mapa conceitual pode ser gravado desde o início permitindo o
acompanhamento posterior de todo o seu processo de construção. Além
disso, eles são facilmente armazenados, podendo ser organizados como
portfólios e visualizados de forma que permita acompanhar a evolução
da estrutura cognitiva do seu autor.
Complementamos
a estas possibilidades a seguinte afirmação de Juan de Pablos Pons:
“a evolução da tecnologia, não teve como meta fins educativos.
Esta, em si mesma, não significa uma oferta pedagógica como tal. O
que acontece é que sua validez educativa se sustenta no uso que os
agentes educativos fazem dela” (DE PABLOS, 2006). Com isso,
buscamos retomar a utilização das TIC através dos mapas
conceituais acreditando que o uso eficiente que o professor faz
destes recursos, contribui para que a instituição escolar
solidifique a pertinência do seu papel diante da demanda da chamada
Sociedade da Informação e do Conhecimento.
Nesse
ínterim, também abordamos algumas competências de aprendizagem [3]
que podem ser desenvolvidas a partir dessas funções
didático-pedagógicas dos mapas conceituais. Como por exemplo, a
capacidade de investigar e buscar
informações e, subsequente a essa,
a capacidade de analisar e sintetizar
informações; a capacidade
de classificar e ordenar conceitos e
a capacidade de estabelecer relações
definindo implicações de causalidade entre conceitos e ideias
que estão relacionadas entre si e com as competências anteriores.
Enfim, a capacidade de construir
conhecimento e, consequentemente, a
capacidade de externalizá-lo
também fazem parte dos grandes desafios para a elaboração de mapas
conceituais e do processo de aprendizagem.
Para
González (2008) a avaliação dentro do novo paradigma educativo
deveria centrar-se na capacidade de
resolver problemas que o aluno
demonstra, juntamente com o desenvolvimento de outras habilidades
mais complexas. Como por exemplo, no âmbito das TIC aplicadas à
educação, a capacidade de trabalhar
colaborativamente e cooperativamente
e a capacidade de utilizar
ferramentas e recursos tecnológicos
que podem ser desenvolvidas conjuntamente através da construção
digital de mapas.
A
capacidade de aprender
é a principal competência a ser desenvolvida através da
metodologia dos mapas. Haja vista que uma das obras mais conhecidas
de seu criador, Joseph Novak, chama-se “Aprender a aprender”.
Para Novak e Gowin (1999), estimular a aprendizagem significativa dos
alunos é também ajudá-los a perceberem a natureza, o papel dos
conceitos e as suas relações, assim como elas se configuram em suas
mentes e no mundo exterior.
DESTAQUES DO ESTUDO DESENVOLVIDO
Buscando
responder como e para quê os mapas conceituais estão sendo
utilizados no Brasil, constatamos que embora eles tenham sido criados
na década de 70, a sua utilização não é predominante na prática
pedagógica dos docentes brasileiros. Dado que correios eletrônicos
foram enviados para instituições de ensino, autores de trabalhos
dentro da temática e listas de discussão sobre TIC e mapas
conceituais aplicados em educação, não garantiram a grande
participação de docentes que atendessem o critério uso pedagógico
dos mapas conceituais.
Os
docentes que declararam usar um software
específico para construir mapas
conceituais estão usando o Cmap Tools (cerca de 80% deles). Esse
dado vem de encontro com algumas das funções didático-pedagógicas
e competências que foram consideradas pela maioria dos docentes, uma
vez que nem todas as ferramentas disponíveis permitem explorá-las.
A fácil utilização dessa ferramenta permite o valor adicionado que
supera a facilidade da aproximação ao mundo das novas tecnologias,
por parte dos professores que, em geral, apresentam uma tendência
não muito entusiasta em relação à aplicação da cultura das
novas tecnologias em seu papel docente, por uma parte, devido a
preconceitos e, de outra, a existência de uma proverbial
desconfiança para alcançar um grau de domínio aceitável de uma
ferramenta informática (González, 2008).
Vimos
então que o uso de mapas no Brasil vem aumentando, sobretudo através
de recursos tecnológicos. Embora os recursos disponíveis atualmente
na Internet possam facilitar o trabalho entre diferentes níveis de
ensino e colaborativamente com outras instituições, eles ainda são
pouco explorados. Destacando-se então, como dinâmica de uso
prevalecente, o trabalho em grupo no mesmo nível de ensino e na
mesma instituição.
Partindo
das funções didático-pedagógicas sugeridas, destacamos que as
competências que estão diretamente relacionadas com a elaboração
de mapas estão sendo consideradas significativamente pelos docentes.
Complementamos que estão sendo usados principalmente para o
desenvolvimento de competências como: a capacidade de classificar e
ordenar conceitos; a capacidade de analisar e sintetizar informações
e a capacidade de estabelecer relações definindo implicações de
causalidade entre conceitos e ideias.
Além
dessas, os docentes também consideram que através do uso dos mapas
conceituais outras competências podem ser desenvolvidas, tais como:
a capacidade de utilizar ferramentas e recursos tecnológicos, a
capacidade de investigar e buscar informações, a capacidade de
construir conhecimento e a capacidade de aprender.
Foi
possível afirmar que todas as competências de aprendizagem que
foram sugeridas nesta pesquisa estão sendo desenvolvidas através da
utilização de mapas conceituais. Assim como as funções
didático-pedagógicas a eles atribuídas, os docentes declaram que
todas elas são desenvolvidas em maior ou menor grau.
Enfim, a
teoria da aprendizagem significativa juntamente com os estudos que
estão sendo realizados têm apresentado os mapas conceituais como
uma metodologia de ensino promissora no contexto da Sociedade da
Informação e do Conhecimento.
Atualmente,
um amplo quadro teórico impulsiona ricas experiências de aplicações
dos mapas desde a Educação Infantil até o Ensino Superior, nas
diversas áreas do conhecimento. Embora tais experiências estejam
solidamente fundamentadas, os mapas conceituais ainda são pouco
conhecidos. Porém, seu uso está crescendo no Brasil devido à
iniciativas direcionadas para a formação de professores e
aplicações pedagógicas, todas voltadas para a difusão do mapa
conceitual como uma ferramenta no âmbito das TIC.
Considerando
o panorama do ensino no Brasil, carente de uma sistematização da
metodologia de Novak, juntamente com a teoria da aprendizagem
significativa de Ausubel, a disseminação do uso dos mapas
conceituais não nos parece utópica. Conhecer essa ferramenta e
trazê-la para o dia-a-dia da prática dos docentes vem de encontro
com as necessidades emergentes do atual sistema de ensino.
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Acesso em 29/06/2012.
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